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10 de novembro de 2010

Ainda há tempo

Apocalipse 8.6-13

[b]Em seguida os anjos que tinham as sete trombetas se prepararam para tocar (v. 6).[/b] Depois do silêncio, do incenso, das orações, soam, enfim, as trombetas. E ao toque de cada uma, destruição e morte. Reeditam-se as pragas do Egito: chuvas de pedras, fogo do céu; caem estrelas, amarga-se a água. Um terço de tudo se vai. Árvores e ervas, animais marinhos, navios, homens. Até o sol, a lua e as estrelas perdem parte do seu brilho. Ai dos que ainda estão por aí! Mas, por mais severo que seja o castigo, Deus não nega o seu perdão. A destruição não é completa, apenas a “terça parte”! Ainda há tempo de arrepender-se e pedir perdão. Nos dias em que escrevo, são notícias o Fórum Social Mundial, em Belém, e o Fórum Econômico Mundial, em Davos. As informações que vêm desses eventos são de que, conforme a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a fome no mundo aumentou; os recursos solicitados não são mais para acabar com ela, mas, apenas, para mitigá-la; e que, em 2020, uma em cada quatro crianças ainda passará fome. Constata-se que a crise econômica no mundo é a pior dos últimos 60 anos. Além disso, há guerras, enchentes, secas. Mas, a destruição não é total. Em meio a tudo isso, revela-se a força e a fé de quem luta em favor dos mais fracos e do Planeta, nossa casa, que Deus criou. Ainda há tempo! Um outro mundo é possível. Lemos no Apocalipse que, apesar de tanta dor e destruição que vêm com o toque das trombetas, muitos não mudaram seus caminhos. O Senhor ouve o clamor do seu povo. Ouçamos, ao menos nós, o seu chamado.