[b]Quem não tinha o nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo (v. 15).[/b] Um dos atributos de Deus é a justiça. Esta exige que cada um seja julgado por seus atos, por suas comprovadas transgressões, pelos delitos que cometeu. No dia do juízo, não haverá como escapar de uma terrível verdade: todos os nossos atos estão registrados, tanto os recentes como os passados e esquecidos. Como um livro de contabilidade registra tudo o que se deve, assim os nossos pecados, que cometemos contra Deus, contra as pessoas, contra a natureza e contra nós mesmos, estão registrados. Não podemos negar que somos devedores, e não há como nos justificarmos. Está tudo ali, preto no branco. E Deus, o contador, sabe tudo. Diante disso, nossa situação é desesperadora. Você concordará comigo que a nossa dívida é tão grande que é impossível quitá-la. Enfim, resta aguardar a hora do julgamento e da condenação. Na descrição da visão de João há um detalhe muito importante que precisamos observar: há um outro livro, o Livro da Vida. Os registros que nele constam não dependem do que está na contabilidade de cada um; são independentes. No Livro da Vida estão inscritos os nomes de todas aquelas pessoas cujas dívidas foram perdoadas. Ninguém de nós pode quitar suas próprias dívidas, mas, pela fé, podemos receber o perdão divino. Uma vez perdoados, os nossos nomes serão inscritos no outro livro, o dos salvos por Jesus. Não importa o que está escrito no livro das nossas dívidas. O que importa é estar inscrito no livro do perdão, no Livro da Vida.