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15 de fevereiro de 2011

Sou um homem livre

1 Coríntios 9.16-23

[b] Mas eu me fiz escravo de todos... (v. 19) [/b] Falar de liberdade é algo que nos agrada de imediato. Quero ter minha liberdade, é claro! Esta ideia é praticada de forma escancarada no trânsito, por exemplo: muitos andam do jeito que bem entendem, avançam o sinal fechado, costuram para lá e para cá, ultrapassam em local perigoso, andam 50% acima da velocidade máxima permitida... Aqui, liberdade parece ser aquilo que eu faço conforme a minha vontade, a minha decisão própria, a meu bel prazer. E a liberdade dos outros, onde fica? Não poucas vezes, quem morre não é o motorista “livre”, mas aquele a quem ele atinge com a sua “liberdade”. E ele próprio carregará o peso de uma morte pelo resto da vida. Paulo traz um paradoxo: “Sou um homem livre” – “mas eu me fiz escravo de todos”. O apóstolo não se considera escravo de ninguém. É livre! Sim, pois, na cruz, Cristo libertou a todos. Mas ser livre não significa simplesmente fazer o que dá prazer. Paulo escolheu livremente ser escravo para servir ao Senhor. Fez essa escolha em benefício dos outros, respeitando sua liberdade, sua vida. Em cumprimento à missão que lhe foi confiada, seu compromisso especial é com Cristo. Esta é a verdadeira liberdade: poder servir, não por obrigação ou coerção, mas por escolha própria. Quem pode escolher e, inclusive, renunciar a desejos e vontades próprias é verdadeiramente livre. Comportar-se no trânsito não deve ser simples consequência do medo de uma multa ou dos pontos perdidos na carteira. Livre no trânsito é aquele que respeita a liberdade dos outros.