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24 de abril de 2011

Mas bah, tchê!

Mateus 28.1-10

[b]Os guardas tremeram de medo do anjo e ficaram como mortos. (v. 4)[/b] “Mas bah, tchê!” é uma expressão bem típica dos gaúchos. É uma maneira de se exprimir admiração e surpresa ante o inacreditável. Se eu imagino um contador de “causos” narrando a história da ressurreição de Cristo, tenho para mim que, ao referir-se ao conteúdo do versículo bíblico ao lado, na roda de chimarrão, diversos ouvintes exclamariam “mas bah, tchê!”, enquanto empurrariam o chapéu para trás. Sim, é uma história incrível. Aqueles soldados supertreinados levaram um susto tão grande quando a terra tremeu e aquele anjo se lhes apresentou que eles caíram como mortos ao chão. Sem dúvida, foi algo fantástico. Mais fantástico ainda é observar que a pedra foi deslocada não para que o Senhor Jesus pudesse sair do sepulcro, mas para que as mulheres pudessem olhar para dentro e ver que ele não se encontrava mais onde fora colocado. Também as mulheres temem e tremem. Mas o temor misturou-se ao sentimento de alegria e de vitória, ainda mais quando ouviram o anjo dizer: “... ele não está aqui; já foi ressuscitado, como tinha dito” (v. 6). As palavras que elas e os discípulos não haviam entendido antes, agora faziam todo sentido (“Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado” – Mateus 16.21). A visão limitada, própria de seres humanos, os impedira de captar a gloriosa mensagem. Quantas vezes isso acontece hoje? Algo pode parecer uma tragédia, mas o Senhor, em seu poder infinito, quando menos esperamos, transforma o mal em bênção. Confie sempre nisso!