CIL - Comissão Luterana de Literatura
11 de maio de 2011
O limite da liberdade
Romanos 14.13-23
[b] ... cada um de vocês resolva não fazer nada que leve seu irmão a tropeçar ou cair em pecado. (v. 13b) [/b] O Espírito Santo liberta da mania de julgar o outro pelo que este faz ou deixa de fazer. Temos a liberdade de comer, beber ou fazer, desde que o façamos na fé em Cristo e em gratidão a Deus. No texto bíblico de hoje, o apóstolo Paulo nos faz perceber que, mesmo livres, a nossa liberdade tem o seu limite na saúde e na vida de fé do outro. O meu jeito de viver pode tornar-se um tropeço para a fé do outro. Se eu, por exemplo, convido um irmão alcoolista, que luta contra a dependência, para um jantar, e bebo cerveja, eu posso tornar-me uma pedra de tropeço para ele. A minha liberdade de beber pode induzi-lo a, igualmente, querer tomar uma cerveja e recair no buraco da dependência. Eu, que, nesse aspecto, talvez seja “o mais forte”, deveria usar a minha liberdade e abster-me de beber para o bem do irmão que, nesse ponto, é “o mais fraco”. Por outra, deve-se evitar que os, aparentemente, “mais fracos” imponham aos demais o seu jeito de viver, de beber e de comer, exercendo sobre eles uma tirania. Desse modo, eles se tornariam uma pedra de tropeço para os ouros e prejudicariam o convívio. A questão, portanto, não é se pode ou não pode comer, beber ou fazer isso ou aquilo. Importa, isso sim, fazer ou deixar de fazer tudo na fé, em responsabilidade diante de Cristo e em solidariedade com as irmãs e os irmãos da fé. É isso que nutre a comunhão com Cristo e de uns com os outros. Fortalecer a comunhão com Cristo e o convívio entre irmãs e irmãos, é isso que importa!