CIL - Comissão Luterana de Literatura
04 de julho de 2011
Não sou peixe
Tiago 1.13-18
[b] Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então estes desejos fazem com que o pecado nasça. E o pecado, quando já está maduro, produz a morte. (vv. 14,15) [/b] Um filho acompanhava seu pai numa pescaria. Ficou impressionado ao ver os peixes sendo fisgados, um a um. Não conseguia entender como podiam ser tão bobos. Será que não percebiam que, escondido naquele isca, havia um anzol mortal? Algumas vezes, sem que o pai notasse, jogou peixes que fisgara de volta à água. O menino cresceu e acabou se conformando com a “burrice” dos peixes. Ao longo dos anos, percebeu que continuavam os mesmos. Atraídos pela isca, acabavam presos. Pelas marcas das fisgadas, deu-se conta de que alguns caíam na cilada mais que uma vez. Mas, agora, como adulto, sua preocupação era outra: incomodava-se com seus amigos. Não conseguia entender por que se deixavam “fisgar” pelas tentações. Será que não percebiam as ciladas? Passou a convencer-se de que muitos deles eram como os peixes que pescava quando criança. Um dia, porém, ele próprio acabou fisgado por um de seus desejos. Viu um de seus sonhos transformar-se em pesadelo. Enquanto lamentava, percebeu como fora tolo, tão parecido com os peixes. Agora, tudo parecia perdido. Nesta fase da vida, fez sua maior descoberta: o perdão em Jesus Cristo. Sentiu-se como se o próprio Salvador o tivesse tomado em suas mãos, livrando-o do anzol. Estava livre, de volta à vida. A partir de então, cuidou-se para nunca mais ser traído por seus maus desejos.