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17 de agosto de 2011

Espertos e sem maldade

Mateus 10.16-26a

[b] Escutem! Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Sejam espertos como as cobras e sem maldade como as pombas. (v. 16) [/b] Jesus concede duas dádivas aos seus seguidores: liberdade de consciência e firmeza na fé. Ele não as dá para facilitar a nossa vida nem para tirarmos proveito da situação, mas para enfrentarmos as forças que se opõem à justiça, à verdade, à paz e ao amor. O Mestre chama seus discípulos e expõe-lhes as consequências do uso da liberdade para defender a vida: vocês serão como ovelhas no meio de lobos! E, para tanto, os adverte: sejam espertos e sem maldade. Há os espertos que passam os outros para trás ou tiram proveito próprio. Conhecemos tais pessoas na política, nos negócios, no trabalho, entre colegas e, muitas vezes, até na família. Jesus não está falando da esperteza do mau caráter, mas do caráter daqueles que foram tocados pelo amor de Deus. Destes, ele espera esperteza sem maldade. Esperteza é o ato de estar atento. Ser esperto, nesse sentido, é estar por dentro do que acontece na política, nos negócios, no trabalho, nas relações entre colegas e na família. Não podemos desprezar as descobertas científicas, os avanços tecnológicos, as inovações na educação e nas relações sociais e ambientais. Precisamos estar atentos e trazer a nossa contribuição como participantes ativos na vida pública e como profissionais habilitados para construir um mundo melhor e uma sociedade mais próxima do Reino de Deus. Somente a liberdade de consciência e a firmeza na fé nos tiram o medo de viver neste mundo.