[b]Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças. (v. 14)[/b] Que gesto bonito! Algumas pessoas trazem suas crianças à presença de Jesus. Este as toca e as abençoa. Com este gesto, ele as põe em contato com o Pai celeste e lhes oferece o Reino do céu. “O Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças”. Qual é a qualidade que Jesus vê nos pequeninos e não encontra nos adultos? Que caracteriza este “ser como crianças”? Ou melhor, que os adultos já não mais possuem? O Pastor Wilhelm Busch relata um exemplo. Ao tentar explicar o valor de ser uma ovelha no rebanho de Jesus, um ouvinte contestou: “Mas eu não quero ser uma ovelha, prefiro ser um cavalo fogoso!” Assim somos nós, adultos. Queremos ser mais, mais fortes, mais poderosos... mais... Lutamos para subir na vida e conquistar sucesso. Acabamos pensando que não precisamos de ninguém, nem mesmo de Deus. O que caracteriza uma criança é sua dependência dos adultos. Por ser pequena e frágil, ela aceita o que lhe é oferecido, sem pensar em dar algo em troca. Ela ama os pais e confia neles para crescer e se desenvolver. Na verdade, nós todos somos dependentes de Deus, de sua graça e misericórdia. Aceitemos, pois, com fé e humildade a bênção que Jesus nos oferece de presente. Aprendamos a nos maravilhar com o que Deus fez e faz por nós. Como filhas e filhos amados do Pai, agradeçamos a ele por nos ter dado o seu próprio e único Filho, que caminha ao nosso lado e nos abre as portas do seu Reino.